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Jésu, 60 anos, e Gislene Ferreira, 46, estão prestes a voar pela primeira vez. O destino não importa muito para os dois. Tudo depende da escala da Azul Linhas Aéreas para os primeiros voos como copiloto de Arthur Ferreira, 25, filho do casal, em uma das aeronaves Airbus A320 da companhia. A única coisa que fazem questão é serem passageiros com o filho na cabine de comando.
Arthur, ex-instrutor da EJ Escola de Aeronáutica e contratado recentemente pela Azul, começou a se interessar por aviões aos 14 anos por intermédio de um amigo, Rafael, que era comissário de bordo e fazia curso para se tornar piloto. "Perdi o contato com ele. Mas está fora da aviação. Eu ia na casa dele porque fazia estudo bíblico com os pais dele", relembra.
"Depois que ele me mostrou como era, fotos e contava com tanto entusiasmo, fui pesquisar e comecei a falar para meus pais que queria ser piloto".
Apesar da renda modesta da família - Jesú é pedreiro e Gislene possui uma modesta loja de roupas em Santos - eles apoiaram o sonho de Arthur. No ano seguinte, incentivaram-no a participar de uma palestra na EACON - Escola Técnica Congonhas, unidade de Santos, que oferecia cursos teóricos para pilotos e comissários, além de outras opções técnicas na área de saúde, como radiologia e enfermagem.
O desejo de Arthur de se tornar piloto permaneceu adormecido por um tempo, até que uma feliz coincidência aconteceu. Gislene tinha uma prima que morava em Itápolis, cidade sede da EJ - Escola de Aeronáutica. Em uma visita à cidade, em 2015, a família foi surpreendida por um espetáculo aéreo com acrobacias no aeroporto local. "Eu nem sabia. Quando cheguei em Itápolis na casa da tia, lembro que já conseguia ver e ouvir os aviões realizando as manobras. Aí fomos lá ver. Foi a família toda. Cheio de aviões. E nunca tinha visto nenhum de perto. Foi fantástico", relembra Arthur.
O namorado da prima trabalhava em funções administrativas na EJ. Ele guiou todos durante o show aéreo. E ao contarem do interesse de Arthur por aviões durante a festa, ganharam de Edmir Gonçalves, diretor da EJ, um voo de incentivo de alguns minutos. "Como não gostar da aviação? Foi sair de lá e na volta pra Santos comecei a fazer o curso de PP teórico", conta.
Na sequência, por dois anos, Jésu e Gislene centraram-se em viver sem luxo com o objetivo de financiar os cursos do filho. Além disso, Arthur trabalhou com a mãe e ajudou nas obras com o pai. "Iam fazendo uma reserva para ajudar na formação", relembra. "O curso de PP eu lembro que eu ajudei a pagar uma parte. Eu ajudava minha mãe na loja também".
Já aprovado no teórico, aos 18 anos Arthur mergulhou na aviação. Ele se mudou para Itápolis para iniciar seus cursos práticos de piloto privado e piloto comercial. Para economizar, todos se mobilizaram, e ele foi morar na casa da prima de sua mãe. "Eles tinham acabado de casar", conta.
Enquanto fazia seus cursos, Arthur conseguiu uma vaga para trabalhar nas operações da Unidade Jundiaí da EJ, um pouco mais perto de casa. Como salário, ele recebia três horas de voo por mês e R$ 500 de ajuda de custo. A função era abrir a escola, fechar, fazer a limpeza das aeronaves, cuidar de escalas de voos, até trabalhos burocráticos com documentações. "A gente ralou muito. Eu ia andando do apartamento lá para o aeroporto, de madrugada, chuva, couro comendo", relembra. "Eu falo que todo mundo que entra na aviação precisa passar por isso: trabalhar em todos os setores".
Além de auxiliar com as despesas das horas de voo, os pais também colaboravam para que Arthur pudesse se manter em Jundiaí, onde compartilhava um apartamento com outros alunos e instrutores. Além disso, nas suas visitas a Santos, sempre trazia consigo marmitas no ônibus, que eram congeladas para serem utilizadas posteriormente."Fazia isso para tentar dar uma economizada", afirma. Arthur mantinha uma vida regrada. "Eu não queria gastar. Não gosto de ficar pedindo dinheiro. Não queria que eles gastassem comigo".
Em Jundiaí, logo após concluir o curso para se tornar instrutor, pouco antes do início da pandemia, Arthur foi contratado como instrutor de voo pela escola. Durante os quatro anos seguintes, até maio de 2023, ele acumulou um total de 2200 horas de voo, mais do que o suficiente para ser contratado por uma grande empresa aérea. Para Arthur, a principal lição aprendida na aviação é que todos se ajudam mutuamente: instrutores auxiliam outros instrutores, eles ajudam os alunos e vice-versa. "A gente nunca cresce sozinho", diz.
"Acho que esse é o motivo de eu estar aqui. De eu estar onde estou. De eu estar indo para onde estou indo. Eu acho que é isso. A ajuda do pessoal. Ninguém é feliz sozinho. A gente precisa sempre da ajuda do outro. Estender a mão, estar sempre à disposição para ajudar".
Enquanto era instrutor, ao visitar Santos, Jésu e Gislaine pediam corriqueiramente para Arthur explicar como é voar. "Sempre pediam foto, vídeo", relembra. "Perguntavam como que é, o que eu sinto na hora, se não dá medo".
Quando fechava o tempo no litoral, eles ficavam preocupados. "Tá maior ventania lá em Santos eles já me ligam", relembra.
O destino do voo de Jésu e Gislene pode ser desconhecido, mas uma coisa é certa: essa será uma viagem inesquecível.
A EJ agradece Arthur pelo tempo e dedicação à instrução de voo e deseja boa sorte em sua jornada na aviação.
Vídeo: tour pelo campus itápolis
Vídeo
Mural Informativo
A EJ acaba de concluir a reforma na estrutura da base em Americana-SP, reforçando seu compromisso com a excelência no ensino e com a expansão do acesso à formação de pilotos. A reforma da infraestrutura vem acompanhada de um plano de crescimento da frota local, com o objetivo de atender a uma demanda cada vez maior por treinamento prático de qualidade na região.Localizada estrategicamente próxima à capital paulista, a base de Americana é uma excelente opção para quem busca facilidade de acesso, sem abrir mão da tradição e do alto padrão de ensino que são marcas registradas da EJ. Agora, com a estrutura renovada, os alunos encontram um ambiente ainda mais confortável e eficiente para a realização de seus treinamentos.Treinamento com simuladores e aeronavesNa base de Americana, os alunos realizam o treinamento prático essencial, tanto em aeronaves quanto em simuladores homologados. A operação é conduzida por uma equipe qualificada e experiente, garantindo que cada etapa do processo formativo ocorra com foco na segurança, na padronização e no desenvolvimento profissional dos futuros pilotos.Alojamentos integrados para mais comodidadeSabemos que a rotina de quem sonha em voar exige dedicação e tempo. Por isso, a base também conta com alojamentos integrados, oferecendo mais comodidade para os alunos que vêm de outras cidades ou estados. Assim, o aluno pode focar totalmente em sua formação, com o suporte completo da infraestrutura EJ.Plano de expansãoA expansão da frota na base de Americana já está em planejamento e reforça o propósito da EJ de proporcionar uma formação ainda mais acessível e eficiente. Acreditamos que democratizar o acesso à formação de pilotos, sem perder a qualidade e a exigência técnica, é essencial para atender às demandas do mercado atual.A base de Americana está pronta para receber você, com o mesmo padrão EJ que já formou mais de 10 mil pilotos. Clique e venha conhecer nossa estrutura para dar o próximo passo rumo à sua carreira na aviação.
A EJ Faculdade recebeu, na unidade de Itápolis, os alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Valentim Gentil, localizada na região. A visita faz parte do plano de ações sociais da instituição, que tem como objetivo aproximar jovens da aviação, promover novas oportunidades e contribuir com o desenvolvimento da comunidade local.Durante a atividade, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer de perto a estrutura da EJ Faculdade, incluindo salas de aula, oficinas de manutenção aeronáutica, aeronaves de instrução e também aeronaves agrícolas. A iniciativa permitiu que os visitantes compreendessem melhor o funcionamento de uma escola de aviação e os diversos caminhos profissionais possíveis dentro do setor.A recepção foi organizada com o apoio dos próprios alunos da EJ Faculdade, que participaram ativamente da condução das atividades, auxiliando na apresentação dos ambientes e compartilhando suas experiências na formação aeronáutica. Essa interação proporcionou um ambiente acolhedor e inspirador para os jovens visitantes.A ação reafirma o compromisso da EJ Faculdade com a responsabilidade social e a educação transformadora. Por meio de projetos como este, a instituição reforça seu papel não apenas na formação de profissionais altamente capacitados, mas também na construção de uma sociedade mais acessível e igualitária.
Entre os dias 27 e 29 de março, a cidade de Keystone Heights, nos Estados Unidos, sediou o Snowbird 2025, um campeonato internacional de acrobacia aérea que reuniu grandes pilotos acrobáticos. Na categoria Intermediária, a piloto brasileira Juliana Fraschetti representou a EJ – Escola de Aviação, a bordo do Extra 300. Com um número estimado de 25 competidores, o evento foi uma verdadeira exibição de habilidade e precisão nos céus americanos.E a dedicação de Juliana resultou em uma grande conquista, o primeiro lugar na categoria. Com técnica refinada e um desempenho impecável, a piloto brilhou entre os competidores e trouxe o título para o Brasil e para a EJ.Juliana Fraschetti se destacou na acrobacia aérea por sua determinação e excelência. Sua formação na EJ foi fundamental para o desenvolvimento de suas habilidades, e sua atuação como membro da Esquadrilha EJ consolidou sua experiência no cenário da acrobacia aérea.O Snowbird é sancionado pelo International Aerobatic Club (IAC), organização fundada em 1970 e reconhecida mundialmente pela promoção da acrobacia aérea. Seguindo um rigoroso padrão de avaliação, a competição exige dos pilotos precisão e controle absoluto sobre suas aeronaves, tornando a vitória de Juliana ainda mais significativa.Mais do que um título, essa conquista simboliza a força da aviação brasileira e das mulheres no esporte. Juliana demonstrou que talento, dedicação e treinamento de qualidade podem levar a resultados extraordinários. A EJ se orgulha de apoiar seus pilotos na busca por novos desafios e parabeniza Juliana por essa brilhante vitória!Que esse seja apenas o começo de uma trajetória repleta de grandes feitos para Juliana e para todos que acreditam no potencial da acrobacia aérea no Brasil.
EJ Escola Superior de Aviação Civil
Uma escola voltada para o mercado
Mais de 10 mil pilotos formados voando profissionalmente
Porque formamos os melhores aviadores do Brasil
Mecânico de Manutenção Aeronáutica
Performance Based Navigation (PBN)
Reduced Vertical Separation Minimum (RVSM)
Grupo EJ
EJ Escola Superior de Aviação Civil
Homologação ANAC
Número 051
DOU 03/05/18
Homologação ANAC
Número 051
DOU 03/05/18
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