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Escolas de aviação também devem possuir processos organizacionais, além de promover políticas internas, planejamento de cronograma dos seus treinamentos, além de um canal de comunicação entre a diretoria e os instrutores para alocação assertiva de recursos e supervisão. A EJ Escola de Aviação, através do Núcleo de Estudo de Segurança de Voo da EJ (NESV-EJ) busca mitigar os principais fatores contribuintes, estabelecendo um reconhecido padrão de pilotagem além de treinamento recorrente para seus instrutores. Conheça hoje a base do Crew Resouce Managemente (CRM), uma ferramenta essencial nos cockpits e flightdecks, presente inclusive na EJ.
O modelo SHEL
Por ser a falibilidade humana um fato inegável, diversas teorias foram desenvolvidas para explicar as razões dos diferentes tipos de erro, pois alguns deles podem ser causados por simples incompatibilidade física, como letras impressas que podem ser confundidas quando muito pequenas, enquanto outros podem ser causados por complexos fatores psicológicos ou por certos tipos de estressores como fadiga e limites de tempo rígidos.
A necessidade do estudo de fatores humanos na aviação, desencadeou na década de 70, o desenvolvimento do modelo SHEL de Edwards, que depois foi melhorado por Hawkins. O modelo que reflete os quatro elementos, S (Software), H (Hardware), E (Enviroment) e L (Liveware), leva em consideração o contato entre os elementos e produz o suporte para que se possa entender os fatores humanos, e principalmente aumentar a sua importância no meio aeronáutico.
Contexto do CRM
Nos primórdios da aviação, não haviam instrutores de voo. Os primeiros aviadores, como Orville e Wilbur Wright, Octave Chanute, Otto Lilienthal e até Santos Dumont treinaram a si mesmos. Eles eram simultaneamente pilotos e teste e piloto alunos, onde seria inevitável que muitas moentes acontecessem durante o processo de descoberta de como manter um voo controlado.
Aspirantes a pilotagem moderna tem as vantagens das experiências destes pioneiros, além de muitas gerações sucessoras a eles terem deixado sua contribuição ativa da arte ciência do treinamento de voo. No entanto, nem todos os processos de treinamento de voo vieram do campo aeronáutico. Princípios de como seres humanos aprendem novas habilidades, e as desenvolvem, foram aplicados com o tempo no treinamento de pilotos.
Normalmente, treinamento é pensado em conjunto com habilidades técnicas de operar uma aeronave. Estas habilidades podem incluir a leitura de mapas, interpretações meteorológicas, identificação de áreas, além de em determinados voos, executar seus movimentos de forma adequada para realizar uma manobra desejada, dentro das configurações de peso e balanceamento vigentes no voo.
CRM ou NOTECH?
No entanto existem outras habilidades, chamado Crew Resource Management (CRM), embora na Europa ele possa ser denominado (NOTECHS). O CRM inclui habilidades de comunicação entre os membros da equipe de voo, saber como se portar em situações críticas, e manter a consciência situacional.
A necessidade de um treinamento foi identificada nos anos 80, como resultado de estudos e causas de aeronaves civis. CHRISTIAN E MORGAN (1987) analisaram as causas dos acidentes com aeronaves e encontraram alguns fatores humanos contribuintes. Veja alguns deles:
• Preocupação com irregularidades mecânicas menores;
• Liderança e monitoramentos inadequados;
• Falha em delegar tarefas, e atribuir responsabilidades;
• Falha de selecionar prioridades;
• Falha de comunicar intenções e planos;
• Falha na utilização de dados disponíveis;
• Falha em monitorar adequadamente outros tripulantes no cockpit.
No entanto, o artigo seminal sobre o assunto foi desenvolvido por Foushee em 1984, onde o mesmo aplicou as técnicas e terminologias da psicologia social ao ambiente de um cockpit de um porta aviões, que definia o CRM como o uso efetivo de todos os recursos disponíveis, envolvendo pessoas, sistemas, armas, instalações equipamentos e indivíduos ou equipes para realizar com eficiência uma missão ou uma tarefa.
A evolução do CRM na aviação comercial foi documentada por Helmereich em 1999, visando à minimização do erro humano como fator contribuinte para acidentes e incidentes aeronáuticos, sendo ministrado, a princípio, apenas à tripulação técnica, como parte integrante do Treinamento de Operações de Voo. Na EJ Escola de Aviação, o CRM é parte integrante do treinamento de pilotos, sendo aplicado nos voos de instrução por instrutores e até por alunos.
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Dando continuidade ao seu plano de modernização e apoio à formação dos futuros pilotos, a EJ acaba de fechar parceria com a NexAtlas, plataforma líder em planejamento de voo digital no Brasil. A ferramenta já é utilizada por milhares de pilotos em todo o país e agora passa a fazer parte do dia a dia dos alunos e instrutores da EJ. A parceria permite que os instrutores da escola tenham acesso gratuito à plataforma para utilização durante os voos de instrução e nos briefings, promovendo mais padronização, agilidade e qualidade na formação. Já os alunos contam com um desconto exclusivo de 50% no plano de assinatura semestral, facilitando o acesso à tecnologia que já é padrão no mercado. A NexAtlas reúne mais de 10 anos de experiência e já contabiliza mais de 3 milhões de planejamentos de voo realizados. A plataforma oferece cartas aeronáuticas atualizadas, planejamento e navegação offline, meteorologia integrada e cálculos automáticos de rota e tempo de voo — tudo em um único ambiente. “A parceria com a NexAtlas reforça o compromisso da EJ com uma formação moderna, conectada à realidade da aviação atual. Nossos alunos já saem preparados para utilizar ferramentas que fazem parte da rotina de qualquer piloto profissional”, destaca a direção da escola. Com essa nova parceria, a EJ segue ampliando os recursos à disposição dos alunos e fortalecendo seu papel como referência nacional na formação de pilotos. Já é aluno EJ e quer usufruir do benefício? Clique aqui.
A EJ concluiu mais uma etapa do seu plano de modernização: todos os diários de bordo das aeronaves da escola agora são digitais. A transição foi feita em parceria com a Plane it, empresa pioneira na digitalização de diários de bordo homologados pela ANAC, e já está totalmente implementada em todas as bases da EJ. Antes da mudança definitiva, os novos diários passaram por um período de testes e adaptação, em que alunos, instrutores e equipe técnica puderam se familiarizar com a plataforma. Com os resultados positivos e a validação operacional, o sistema digital já está oficialmente em uso na escola. A adoção do modelo digital traz uma série de benefícios para a rotina de voo e manutenção, como a minimização de erros, a padronização das informações e a confiabilidade dos registros. A tecnologia da Plane it permite preenchimento rápido e seguro, com validações automáticas e integração com a agenda de manutenção das aeronaves. Além disso, os dados ficam disponíveis em tempo real, facilitando o acompanhamento por parte da coordenação, dos instrutores e dos próprios alunos. Isso representa mais agilidade nos processos, transparência nas informações e maior eficiência na gestão da frota. “A digitalização dos nossos diários de bordo reforça nosso compromisso com a segurança, a organização e a excelência. É uma evolução que acompanha a tecnologia e coloca a EJ, mais uma vez, na vanguarda da formação aeronáutica”, destaca a direção da escola. Com essa iniciativa, a EJ reafirma seu compromisso com a inovação, oferecendo uma formação cada vez mais conectada com as exigências do mercado e com os avanços da aviação moderna.
Dia 30/05/2025, os alunos da EJ Faculdade receberam os alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Moraes Barros, em uma visita especial que proporcionou aos jovens um contato direto com o mundo da aviação.Durante a experiência, os estudantes foram recepcionados pelos alunos da EJ participaram de uma apresentação sobre a carreira de piloto, os cursos oferecidos pela EJ e o funcionamento da escola. Eles também puderam conhecer a estrutura da base, visitar salas de aula, simuladores, oficina e até entrar em aeronaves utilizadas na formação prática dos alunos.A atividade faz parte do esforço contínuo da EJ em aproximar a aviação de novos públicos, inspirando futuros profissionais e mostrando que a carreira de piloto está ao alcance de quem sonha alto e se dedica.A visita foi marcada por curiosidade, entusiasmo e muitos registros. A EJ agradece à Escola Moraes Barros pela parceria e reafirma seu compromisso com a educação e o incentivo às novas gerações.
EJ Escola Superior de Aviação Civil
Uma escola voltada para o mercado
Mais de 10 mil pilotos formados voando profissionalmente
Porque formamos os melhores aviadores do Brasil
Mecânico de Manutenção Aeronáutica
Performance Based Navigation (PBN)
Reduced Vertical Separation Minimum (RVSM)
Grupo EJ
EJ Escola Superior de Aviação Civil
Homologação ANAC
Número 051
DOU 03/05/18
Homologação ANAC
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DOU 03/05/18
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