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Fabricio recebendo alunos de uma escola de Campo Verde-MT, na unidade da EJ na cidade.
Com menos de dez anos de idade, em Agudos, interior de São Paulo, Fabricio Luizetti, hoje com 31, começou a se interessar por aeromodelismo. Havia um campinho perto de sua casa onde praticantes da modalidade se reuniam e colocavam seus modelos em voo. Sobre a cidade alguns silenciosos planadores que decolavam do Aeroclube de Bauru, apenas 15 km dali, e voavam em círculos procurando térmicas. “Aquilo me fascinava”, relembra.
Na adolescência se manteve acompanhando os aeromodelistas agudenses. Aos 18 mudou-se para o Paraná e seguiu com estudos acadêmicos. Formou-se em Administração pela Universidade Estadual de Maringá, emendou sua segunda graduação, em Comércio Exterior, na CESPAR, também na mesma cidade, e pós graduação em finanças no Instituto Paranaense de ensino. Paralelamente enquanto estudava, achava que podia satisfazer sua vontade de aviação mantendo o hobby com aeromodelos, construindo e voando os pequenos aviões com o grupo de aeromodelistas de Maringá.
Formado e bem qualificado, não foi difícil arrumar um bom emprego. Logo começou a trabalhar em um conglomerado de usinas exportadoras de açúcar e etanol. Rapidamente foi subindo de cargos, aumentando seu salário e construindo a tão almejada estabilidade profissional. “Mas eu não estava feliz”, conta Luizetti que pediu demissão depois de dois anos de empresa, aos 25, e mudou-se para a Itália para um ano sabático, onde pode se aprofundar na cultura européia e aprender mais uma língua. Foi também um tempo de reflexão e da volta ao sonho de adolescência: a aviação. Estava decidido a começar uma nova carreira e iniciou um estudo a distância de piloto privado pela Oxford Aviation, escola da Inglaterra.
Voltou ao Brasil e passou na prova teórica da ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, no curso de piloto privado, e logo já iniciou seus voos na EJ Itápolis, onde concluiu o curso inicial. Na sequência, fez o curso o de piloto comercial e instrutor de voo. Dois anos depois, em 2014, estava formado e entrou na fila para se tornar instrutor da EJ, o que durou um ano. “Nesse tempo aproveitei para fazer o multi, tirar o ICAO, fazer o PLA teórico e voar aviões convencionais”, afirma. “O tempo de espera foi produtivo e necessário para eu me qualificar”.
Foi contratado pela EJ Itápolis e iniciou na instrução. Por ter se adaptado à aeronaves convencionais no Aeroclube de Itápolis, foi transferido para a unidade da EJ em Campo Verde, Mato Grosso. Esta unidade que por estar em uma região polo do agronegócio ensina tanto nos cursos piloto privado como comercial, operações nos modelos PA-18, convencionais. É uma preparação para os alunos que desejam atuar na aviação agrícola.
Na unidade se tornou chefe de instrução. “Fui ganhando experiência, me aprofundando nos regulamentos ANAC, no SOP da empresa, evoluindo como professor teórico e instrutor de voo, além disso fui melhorando minha capacidade de comunicação, flexibilidade e determinação”, conta Fabrício, que ficou entusiasmado em ser instrutor por influência de sua mãe, Maria Celina, professora de Geografia e História. “Adoro ensinar. Minha mãe é professora e carrego isso como inspiração”, afirma. Na EJ como instrutor atuou por 3 anos, voou 1100 horas em todas as aeronaves da unidade, desde o Pa-18, passando pelos Cessnas 152, Tupi, Corisco e Seneca, em aulas de multimotor.
Quando pediu demissão da empresa onde trabalhava e tinha bons salários, seus colegas de trabalho estranharam. “Perceberam que seria uma mudança arriscada, porém positiva. Esse fato até serviu para impulsionar colegas para novos rumos na carreira. Um colega que trabalhava comigo saiu alguns meses depois para fazer um mestrado. Hoje é economista de destaque, professor e colunista de uma importante radio.”, conta Luizetti, enquanto finaliza as aulas teóricas na LATAM, para voar aviões da linha Airbus da empresa. “Um ato de coragem acaba contagiando as pessoas, motivando-as a buscar desafios”, complementa.
Dicas para quem está começando? “Dedicação, vontade de estudar, vontade de aprender e humildade. As coisas vão acontecendo aos poucos, e eu acredito que esse tempo tem que ser respeitado e a gente sempre busca evoluir durante essa transição”, afirma. “O estudo do inglês é muito importante se a intenção for aviação comercial. Criar um piloto comercial do zero é mais fácil do que ensinar uma pessoa a falar inglês do zero. Se a intenção for aviação comercial, vale a pena começar estudar inglês antes mesmo de iniciar o curso”.
Luizetti segue agora para Dubai, onde inicia os treinamentos em simulador de voo. Em breve volta ao Brasil e inicia seu treinamento em rota, já com passageiros.
A EJ deseja boa sorte em sua carreira como aviador de linha aérea.
Vídeo: tour pelo campus itápolis
Vídeo
Mural Informativo
Dando continuidade ao seu plano de modernização e apoio à formação dos futuros pilotos, a EJ acaba de fechar parceria com a NexAtlas, plataforma líder em planejamento de voo digital no Brasil. A ferramenta já é utilizada por milhares de pilotos em todo o país e agora passa a fazer parte do dia a dia dos alunos e instrutores da EJ. A parceria permite que os instrutores da escola tenham acesso gratuito à plataforma para utilização durante os voos de instrução e nos briefings, promovendo mais padronização, agilidade e qualidade na formação. Já os alunos contam com um desconto exclusivo de 50% no plano de assinatura semestral, facilitando o acesso à tecnologia que já é padrão no mercado. A NexAtlas reúne mais de 10 anos de experiência e já contabiliza mais de 3 milhões de planejamentos de voo realizados. A plataforma oferece cartas aeronáuticas atualizadas, planejamento e navegação offline, meteorologia integrada e cálculos automáticos de rota e tempo de voo — tudo em um único ambiente. “A parceria com a NexAtlas reforça o compromisso da EJ com uma formação moderna, conectada à realidade da aviação atual. Nossos alunos já saem preparados para utilizar ferramentas que fazem parte da rotina de qualquer piloto profissional”, destaca a direção da escola. Com essa nova parceria, a EJ segue ampliando os recursos à disposição dos alunos e fortalecendo seu papel como referência nacional na formação de pilotos. Já é aluno EJ e quer usufruir do benefício? Clique aqui.
A EJ concluiu mais uma etapa do seu plano de modernização: todos os diários de bordo das aeronaves da escola agora são digitais. A transição foi feita em parceria com a Plane it, empresa pioneira na digitalização de diários de bordo homologados pela ANAC, e já está totalmente implementada em todas as bases da EJ. Antes da mudança definitiva, os novos diários passaram por um período de testes e adaptação, em que alunos, instrutores e equipe técnica puderam se familiarizar com a plataforma. Com os resultados positivos e a validação operacional, o sistema digital já está oficialmente em uso na escola. A adoção do modelo digital traz uma série de benefícios para a rotina de voo e manutenção, como a minimização de erros, a padronização das informações e a confiabilidade dos registros. A tecnologia da Plane it permite preenchimento rápido e seguro, com validações automáticas e integração com a agenda de manutenção das aeronaves. Além disso, os dados ficam disponíveis em tempo real, facilitando o acompanhamento por parte da coordenação, dos instrutores e dos próprios alunos. Isso representa mais agilidade nos processos, transparência nas informações e maior eficiência na gestão da frota. “A digitalização dos nossos diários de bordo reforça nosso compromisso com a segurança, a organização e a excelência. É uma evolução que acompanha a tecnologia e coloca a EJ, mais uma vez, na vanguarda da formação aeronáutica”, destaca a direção da escola. Com essa iniciativa, a EJ reafirma seu compromisso com a inovação, oferecendo uma formação cada vez mais conectada com as exigências do mercado e com os avanços da aviação moderna.
Dia 30/05/2025, os alunos da EJ Faculdade receberam os alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Moraes Barros, em uma visita especial que proporcionou aos jovens um contato direto com o mundo da aviação.Durante a experiência, os estudantes foram recepcionados pelos alunos da EJ participaram de uma apresentação sobre a carreira de piloto, os cursos oferecidos pela EJ e o funcionamento da escola. Eles também puderam conhecer a estrutura da base, visitar salas de aula, simuladores, oficina e até entrar em aeronaves utilizadas na formação prática dos alunos.A atividade faz parte do esforço contínuo da EJ em aproximar a aviação de novos públicos, inspirando futuros profissionais e mostrando que a carreira de piloto está ao alcance de quem sonha alto e se dedica.A visita foi marcada por curiosidade, entusiasmo e muitos registros. A EJ agradece à Escola Moraes Barros pela parceria e reafirma seu compromisso com a educação e o incentivo às novas gerações.
EJ Escola Superior de Aviação Civil
Uma escola voltada para o mercado
Mais de 10 mil pilotos formados voando profissionalmente
Porque formamos os melhores aviadores do Brasil
Mecânico de Manutenção Aeronáutica
Performance Based Navigation (PBN)
Reduced Vertical Separation Minimum (RVSM)
Grupo EJ
EJ Escola Superior de Aviação Civil
Homologação ANAC
Número 051
DOU 03/05/18
Homologação ANAC
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DOU 03/05/18
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